Esta é a história de Edivaldo e Tailana. Uma história comum com pessoas incomuns.
Tailana, uma jovem interiorana de um estado sulista do Brasil. Estado este que temos a impressão de ter pessoas com sentimentos pouco amistosos com “gente de fora”.
Mas Tailana é diferente, é filha de um importante Pai, comerciante por obrigação, aventureira por opção. Doce, sábia, de boa conversa e fome de leão.
É conhecida pela classe amiga como Tai.
Falemos agora de Edivaldo, ou simplesmente Di. Rapaz ideológico por natureza, profissional de múltiplas tarefas e companheiro de todos e todas (as horas), um fofo.
A história começou com uma idéia maluca de um publicitário gente boa, Juca Medes, a idéia era juntar 30 pessoas para escrever num jornal diferente, pessoas que não se conhecem mas que tem intimidade com a escrita, pessoas de variadas profissões e lugares do mundo. E adivinha, os dois entraram na brincadeira, cada um no seu dia, ela primeiro, depois ele.
Após a fase difícil de jardineiro de cimentado, Di começou a trabalhar com empréstimo de cultura útil/inútil, sua vida melhorou muito já que a cultura útil ninguém pegava e ele a absorvia. Começou a se envolver com uma menina tão gente boa quanto esquizofrênica. Tomava seus drinks pelas esquinas da vida com seus amigos de longa data.
Mas aquilo que era apenas uma amizade de trabalho começou a se tornar algo interessante demais para ficar como estava. E-mails vieram e foram, msn´s sem fim...
Di largou mão de tudo que estava ao seu redor para tentar se entregar a esse sentimento estranho que surgia, largou a garota esquizofrênica (não pela guria mas para ter melhor qualidade de vida), deixou de tomar todas e só tomava metade, passou a usar camiseta com gola.
Marcaram um encontro. Ele ansioso por ver a guria. Ela ansiosa para conhecer aquela cabecinha mais de perto. Tão cheios de idéias, tão cheios de planos, tão sonhadores... Encontro marcado, data agendada, passagens na mão e... Deu tudo errado.
Choveu muito na cidade dela e muitas pessoas se afogaram. Ela se afogou em lágimas. Ele se afogou num copo de conhaque sem licor de cacau.
Os meses se passaram,a té o ano passou e virou outro e, neste momento, eles se falaram pela primeira vez. Ela conheceu a voz sexy dele. Ele percebeu que ela não tinha nada de sotaque sulista e o amor só aumentou.
Dias foram, semanas se passaram e o Carnaval veio alegrar aqueles que não são católicos. E para alegria dos católicos também a guria chegou à terra da garoa.
Fofa, charmosa, cheia de vida e de fome... Eles se conheceram por dentro e por fora, de frente e de trás, de cima a baixo.
A irmã de Di, Levíssima, veio do meio da nata da sociedade para conhecer a guria, trouxe seu namorado Carionês (ou Japiroca) junto, assim nós, que nada temos a ver com a história também o conhecemos. Gente boa, alternativa, vive em um mundo de cidade grande e Cult, diferente da nossa realidade de vida simples e Cinemark.
Enfim, a guria gostou tanto que voltou antes mesmo de ter ido.
Di, com a felicidade que lhe é peculiar, transbordou para fora do copo, perdeu suas ideologias, perdeu a razão, perdeu sua poupança. Viveu de amor, apenas amor e nada mais.
6 comentários:
HAHA... senasacional fofa... tô casacando o bico aqui...
Agora falar que o Di tem voz sexy??? será que tem???
Podemos perguntar para a sulista mais gente boa do mundo... rsrs
Puta que pariu! eita porra, não me aguento aqui, Fabi é das coisas mais lindas que Deus fez, vai tomar no cú pra lá Brasil...
Chego a fico encabulada! rs
eita que conheço uma história parecida!
hahaha, texto muito bom fabi!
Olha o Juca Medes aí!!!!
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